top of page

Novo Burladero
Setembro 2001

Este artigo foi publicado na revista Novo Burladero N.º158 de Novembro2001.

Texto de Vítor Escudero 

 

Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha

Falar de forcados e da sua tão peculiar expressão tauromáquica, não é tarefa fácil. Falar genericamente de grupos de forcados é, seguramente, assunto muito mais difícil. Falar de um determinado grupo é caso para insónias. Quando, há alguns meses atrás, no seio da nossa Redacção surgiu a ideia de percorrer, ao sabor da pena, em jeito de percurso livre, quase turístico, a história dos nossos grupos de forcados, estávamos longe, muito longe, de adivinhar que um projecto como este, descomprometido, informal, leve – ainda que sério na investigação e rigoroso na entrevista! – se transformaria numa bola de neve de imprevisíveis consequências. Ou, melhor, de esperadas controvérsias e anunciadas opiniões que, pelo conhecimento profundo dos bastidores da festa que nos coube em sorte viver, não nos surpreendem.

O critério de selecção dos grupos historiados; o critério de selecção dos entrevistados; o critério de selecção das fotografias e ou iconografia publicadas; a omissão de nomes, deste ou daquele forcado; a inclusão de nomes, deste ou daquele forcado… tudo ou quase tudo serve para a crítica fácil e gratuita.

O curioso é que, com meritórias e honrosas excepções – onde teremos que incluir o notável trabalho de Carlos Patrício Álvares “Chaubet”, ao longo vários livros publicados – nunca em publicação taurina, portuguesa ou estrangeira, ao longo dos últimos cinquenta anos, ao Forcado e aos Grupos de Forcados Amadores foi dado tamanho destaque, preocupada análise (até sociológica) e reflexão, auscultando em discurso directo o sentir, o pulsar, os anseios, as vivências e a história maior destes eternos amadores, quais românticos cavalheiros esgrimindo armas por seus ideais e sobrevivência em plena época da globalização e da castradora amálgama europeísta com que nos pretendem submeter a uma igualdade que tolhe e fere.

E, se, no passado, a critica surgia pela ausência, pela omissão, pela falta de atenção, pelo pouco espaço concedido, pela – infelizmente! – secular e célebre subalternização do Forcado perante os demais protagonistas da Festa (leiam-se, novilheiros, matadores e cavaleiros…), agora que a fartura cala… o que para nós é a noção e o sentimento do dever cumprido, não passa de um fardo, incómodo, desagradável e sem gratificação ao nível dos sentimentos, dos afectos e das emoções.

Em íntima e penosa confissão, perguntamo-nos de nós para nós: Valerá a pena o esforço, a entrega e a dedicação? Valerá a pena continuar e levar por diante este projecto, que de forma despretensiosa mas orgulhosa, pretende divulgar, prestigiar e engrandecer o Forcado Amador? Valerá a pena? Em consciência, neste confessionário público, assumimos que – como diz o poeta – vale sempre a pena quando a alma não é pequena!

Por isso, depois dos grupos de forcados de Portalegre, do Ribatejo, de Coruche, de Évora e da Chamusca, vamos hoje ao encontro dos Amadores de Caldas da Rainha, legítimos herdeiros de uma riquíssima tradição tauromáquica que se perde nas brumas do tempo.

Desde sempre, com as suas termas e a proximidade de praias como S. Martinho e Foz do Arelho, as Caldas da Rainha, são destino obrigatório de veraneio para ribatejanos e alentejanos que, junto ao Atlântico, procuram o contraste com as paisagens e hábitos quotidianos. Também, desde sempre e nestas paragens, espanhóis da raia fronteiriça procuram nas Caldas o descanso estival. Assim, não é de estranhar que o fenómeno tauromáquico se tenha enraizado e consolidado nesta bonita e paradisíaca Estremadura do litoral oeste.

Segundo António Rodovalho Duro, no seu livro “História do Toureio em Portugal”, o primeiro “circo taurino”, construído em madeira nas Caldas da Rainha, foi inaugurado em 1840, no antigo Campo da Choca que no início do século passado dava pelo nome de Praça Nova. Na primeira actuaram, lidando a cavalo, os lavradores e aficionados Faustino da Gama – afamado ganadeiro da região – José Ferreira da Silva, José Salles Henriques e Nuno Paes de Figueiredo.

Em 13 de Julho de 1883, inaugurou-se a actual praça de toiros, em alvenaria e ferro, mandada construir por Faustino da Gama num largo ao pé da então Rua dos Arneiros. No final do século XIX, a par de Faustino da Gama, ficaram para sempre na memória da historia os nomes dos aficionados, ganadeiros, forcados amadores e cavaleiros… Duarte Pinto Coelho, Luíz da Gama, Francisco Figueira, José Amado, Manoel Castelo Branco, Joaquim Alves – a quem se ficou a dever o nome, postumamente atribuído, de um interessante Museu Tauromáquico fundado nas Caldas que foi propriedade do aficionadissímo Paulino Montez – Carlos Wanzeller, Ernesto Ferreira Jordão, Neto Rebelo e Henrique Salles.

Mas falar de história tauromáquica das Caldas da Rainha é falar, necessariamente, dessas quase lendárias e seguramente incontornáveis figuras que foram mestre Vitorino Frois e José Tanganho. Mas também, ao aficionado e insigne escultor caldense João Fragoso, se deve uma palavra já que, com a sua arte, ao tema taurino dedicou muitos trabalhos.

Dado histórico, digno de registo, é o facto de – ininterruptamente até hoje – a praça de toiros de Caldas da Rainha preservar e consagrar a sua tradicional corrida de toiros do 15 de Agosto, desde 1883.

 

Com tamanha carga história não é de estranhar que, ao longo dos últimos cento e cinquenta anos, muitos tenham sido os que, nascidos nas Caldas e arredores, tenham envergado os calções, as jaquetas de ramagens e os barretes verdes de forcados amadores. Nomes ilustres de caldenses surgiram nas décadas de quarenta e cinquenta, do século passado, alinhando em várias composições dos grupos de Santarém, Montemor-o-Novo, Lisboa. Etc… Sem continuidade ou representatividade, alguns destes jovens caldenses, com experiência adquirida noutros grupos, deram corpo a um efémero grupo defendendo o nome das Caldas da Rainha. Na época, eram sugestivamente conhecidos com forcados de “louça fina”.

Em 1976, com carácter de maior organização, vontade, determinação e valor, outro grupo surge no panorama taurino levantando o pendão do nome e das tradições tauromáquicas das Caldas, até ao ano de 1986. Recuperando e consolidando ambiente e somando actuações e invejável palmarés por inúmeras praças de toiros de Portugal, esta nova formação pegou a sua corrida fundacional, no dia 24 de Junho nas Caldas da Rainha e foi seu primeiro cabo João Vicente. Entre muitos dos que neste grupo pegaram destaque para Francisco Cera, Roberto Ornelas, Luís Medinas de Oliveira, Fernando Cabecinhas, Fernando Telles Cabral, José Correia, Arnaldo Santos, João Gregório, Nelson Boavida, Vasco Medinas de Oliveira, José Manuel Monteiro, Pereira Gomes, José Lopes, Carlos Bica, Luís Valério, Luís Casimiro, Pedro Callisto, Ricardo Palma Ramos, Carlos Hazakis, António Bolizario, Hélder Vasconcellos, António Albano, Jorge Pimenta, António Castro, António Lestro, João José Lameiras (falecido em consequência de uma pega, realizada em Albufeira, em 1882), Jorge Bezerra, João Batista, José Calheiros, Gil Mendia, João Minhoca, Maximiano “de Salvaterra”, António José Pina, António Gama Homem de Barros e Paulo Pessoa de Carvalho, actual empresário da Praça de Toiros de Caldas da Rainha. Foram depois cabos desta formação, Roberto Ornelas, Francisco Cera e Arnaldo Santos.

Em 1993, precisamente na tradicional corrida do 15 de Agosto, surge o actual Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha. Foi fundador e seu primeiro Cabo, o ainda jovem Vasco Morgado, cabendo-lhe por inteiro o seguinte discurso directo… “- O nosso grupo surge como forma de corporizar a ideia de responder satisfatoriamente e positivamente aos anseios de um número significativo de jovens aficionados à festa de toiros que desejavam ser forcados, como se a voz da tradição insistisse na inevitabilidade de manter viva a tauromaquia nas Caldas da Rainha. Assim, das reuniões informais e das muitas horas de tertúlia, nasceu o sonho e a realidade de fundar o grupo. Eu já era do grupo de Santarém, onde peguei de 1984 a 1993, e de onde saí para ser o cabo do nosso grupo. E só avancei para aceitar ser cabo, por vontade de cerca de vinte e cinco jovens que se queriam organizar como grupo sob a bandeira das Caldas da Rainha e por total indisponibilidade do Paulo Pessoa de Carvalho a quem convidámos para ser o nosso primeiro cabo.

Depois, bem… depois, já se sabe, a nossa história é um pouco como a dos outros grupos. Começamos com os convívios do grupo, com treinos teóricos, com os treinos práticos no Eng.º Rosa Rodrigues, onde o Paulo Pessoa de Carvalho se mostrou uma mais valia como dinamizador e técnico de serviço. Continuámos com treinos de campo em Pancas, no Dr. Brito Pães, nas ganadarias de Oliveiras e Palha e, anualmente, somos muito simpaticamente recebidos pelo Eng.º Francisco Lobo de Vasconcellos. Logo em 1993 pegámos cinco corridas e, daí para cá, devagar mas solidamente, temos aumentado o número de corridas, o número de forcados, temo-nos renovado com jovens que nos parecem bons e, sobretudo, temos ganho e consolidado um nome e uma imagem que, pouco a pouco, se impõe no panorama tauromáquico nacional e, até, além fronteiras…

Em 1994 e 1995, pegámos sete corridas; em 1996 e 1997 pegámos nove corridas; em 1998 e 1999 pegámos dez corridas; em 2000, pegámos doze corridas; e, nesta temporada de 2001, ficámos pelas onze corridas. Curiosamente, só no ano passado, pegámos em solitário, os seis toiros de Luís Cabral, na tradicional corrida do 15 de Agosto. Porquê? Porque nos parece obvio que, devagar e bem, se chega melhor. Não nos interessa pegar muito, nem somar corridas só por somar corridas. O que nos interessa, neste momento, em que o grupo é muito jovem e se auto-avalia e consolida, pouco a pouco, é crescer com um espírito próprio, uma personalidade e uma alma de grupo que seja espelho de virtudes, de domínio técnico, de valor e de arte.

Como ainda somos muito jovens, como grupo coeso e independente, de forças e pressões, também não somos dos grupos que são mais convidados. E, a verdade é que dentro do grupo, nos primeiros anos só eu, o meu irmão, Nuno Morgado, o Gonçalo Callisto e o José João Ferreira é que tínhamos experiência como forcados… todos os outros, apesar de muito aficionados, não só não tinham experiência, como não possuíam conhecimentos e amigos no ambiente do mundillo taurino.

Das vivências e das corridas históricas… recordarei sempre todas as corridas do dia 15 de Agosto na nossa terra, sobretudo a de 2000, em que pegámos pela primeira vez os seis toiros sozinhos; a nossa prova de fogo na Nazaré, no dia 16 de Abril de 1995, ante toiros Barbeiros muito complicados; e, a nossa estreia no Campo Pequeno, em 1999, para pegar toiros Charruas, grandes, complicados e difíceis, mas que se traduziu numa exibição muito positiva para nós.

E, o melhor da nossa história, é que apesar de termos como grupo uma vida muito curta, com apenas nove temporadas, já ganhámos vários e significativos troféus: a melhor pega “Paulino Montez”, das Caldas em 1999, conquistado pelo Francisco Paiva Calado; a melhor pega da Corrida Concurso da EPAL, do Cartaxo em 2001; atribuído ao Francisco Paiva Calado; a melhor pega da Corrida Concurso, na Lourinhã em 2000, conquistado pelo Ricardo Cunha; a melhor pega da Corrida Concurso, da Encarnação em 2001, ganha por Ricardo Cunha; e o melhor Grupo em praça, no 15 de Agosto de 1999, nas Caldas, em conjunto com os Amadores do Aposento da Chamusca.

As internacionalizações surgiram em França, em 1997. Primeiro em Soustons, onde as coisas nos correram muito bem e pegamos cinco toiros do Luc Jalabert e, a segunda vez, em pontas de Simão Malta. A Espanha, fomos o ano passado, tendo actuado em Villoria, Salamanca. Como não poderia deixar de ser, temos o Grupo de Juvenis, desde 1995, de que é cabo o Eduardo Egrejas, nosso fundador.

A nossa madrinha é a Senhora Dona Cristina Emília Duarte Serrão Penteado e o nosso principal apoio o Paulo Pessoa de Carvalho.

O grupo está bem e recomenda-se.

O mais difícil é arranjar corridas, porque de resto... a motivação é grande, o espírito é bom, o treino é constante e a verdade e a amizade que nos une, veteranos e actuais, é um exemplo e uma escola que sabe bem contemplar!

Fundado por Vasco Morgado (cabo), Nuno Morgado, José João Ferreira, Gonçalo Calisto, Manuel Laureano, Francisco Paiva Calado, Nuno Serrenho, Ricardo Cunha, Eduardo Egrejas, Eduardo Mendonça, Frederico Casimiro, Pedro Leite, Rui da Bernarda, Manuel Silveira, João Cera, Ricardo Ramalho, José Pedro Ramalho, Diogo Mendia, Paulo Braz e Francisco Durão, ao grupo vieram incorporar-se mais tarde Henrique Frazão, Pedro Salgueiro, Vasco Pyrrait, José Figueira, Nuno Gonzalez, Bernardo Alonso, Pedro Garcia e Felipe Granger.

A associação, com estatutos e personalidade jurídica “Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha” é uma realidade desde 1998, porque se entendeu que era importante ter linhas de orientação para o futuro, ter uma carta de princípios e ter um documento que servisse de ferramenta de trabalho como repositório de memória e vivência. Assim, em agradável tertúlia de fim de tarde, no ambiente fidalgo da Quinta da Foz, em plena Foz do Arelho, onde se reuniram Vasco Morgado, Nuno Serrenho e Francisco Paiva Calado, ouvimos este último como actual cabo...

“- Sinceramente não estava à espera de ser convidado para cabo do nosso grupo. Foi uma surpresa, agradável sem dúvida, mas que me trouxe responsabilidades acrescidas. O Vasco Morgado, não podia continuar à frente dos destinos do grupo, falou comigo, convidou-me...discutiu-se o assunto entre todos os membros e prevaleceu a vontade unânime de que fosse eu a dar continuidade a este projecto e a esta realidade que é o Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha. Contudo, apesar de eu ser o cabo, o Vasco Morgado, continua sempre presente, física e afectivamente, continua a ser um apoio efectivo e moral muito especial.

Como sabe, eu fui ou sou fundador do grupo, fiz-me forcado aqui no grupo. Não tinha e não tenho outra vivência ou outra experiência taurina anterior a 1993. Daí que as coisas não sejam fáceis. Sobretudo ao nível dos contactos, da facilidade de chegar a empresários e ou a empresas, de contactar com a comunicação social em geral e a crítica tauromáquica em especial.

Graças a Deus, as coisas estão a melhorar, o curso dos acontecimentos assim nos leva a pensar. Estamos com maior leque de contactos e mais e maiores oportunidades. Logo, acreditamos que em 2002 se possam pegar mais e mais importantes corridas. No entanto estou muito satisfeito com a prestação do grupo nesta temporada.

Foi uma época em que crescemos muito, como grupo, atingindo em algumas exibições um nível técnico e artístico que nos enobrece e satisfaz.

Pegámos duas corridas nas Caldas, uma na Nazaré, uma na Encarnação, uma no Bombarral, uma em Abiúl, uma em Urrós, uma em Nave de Haver, uma em Santulhão e uma no Cartaxo, onde nos enfrentámos com toiros duros e grandes de José Luís Vasconcelos e onde o grupo se mostrou com uma entrega total... de tal maneira que recebemos o prémio para a melhor pega da noite. Estou muito satisfeito e embalado para continuar a manter o nível, a coesão o espírito e a qualidade. Não nos interessa a quantidade...mas as exibições suficientes, talvez mais cinco ou seis corridas que este ano, para nos sentir-mos bem, procurar actuar em praças novas, jantar e conviver com os amigos e a família.

Ao nível mais amplo, estou muito entusiasmado com a projectada Associação Nacional de Grupos de Forcados. Estamos disponíveis e penso que é determinante para o nosso futuro como grupo e, a nível nacional, como Forcados Amadores.

Agora que o defeso chegou, há mais tempo para a tertúlia, para reflexão... vamos mais uma vez organizar o nosso convívio anual de amizade; vamos levar por adiante um ciclo de conferências – já organizámos palestras em 2000 e 2001; vamos instituir prémios a figuras do meio taurino.

Depois há que começar a preparar a nova temporada, programar novos treinos e iniciar contactos com as empresas. É evidente que as Caldas da Rainha tem a sua história e as suas tradições, é evidente que nós tá temos o nosso nome e o nosso ambiente... mas não temos padrinhos, estamos longe dos centros de decisão e, por isso mesmo, somos penalizados. 

É o preço que temos de pagar por não sermos um grupo do Ribatejo ou do Alentejo. Aliás, tudo tem um preço! Também, há quem nos considere elitistas ou fechados. Talvez! Se ser elitista ou fechado é ser criteriosamente consciente que só através de uma selecção com um apertadíssimo???? se pode ser aceite no nosso grupo... é verdade. E, disso não abdicamos! Para lá de dar provas em valor e coragem, de mostrar vontade e decisão, de evidenciar maneiras e alguma técnica o candidato tem de ser, ele próprio, uma garantia da boa harmonia, da lealdade, da solidariedade, da amizade e da verdade com que enriquecemos a nossa relação e a existência do grupo como grupo. A Amizade e a Verdade, não podem e não devem ser palavras vãs!

A Verdade e a nossa divisa...a verdade como Homens e verdade como Toureiros!”

Vasco Morgado, foi Cabo até 15 de Agosto de 2000, data em que cedeu a jaqueta e o comando do grupo a Francisco Paiva Calado. Hoje em dia, o grupo encontra-se constituído pelos forcados Francisco P. Calado (cabo), Eduardo Egrejas, Frederico Casimiro, Nuno Serrenho, Pedro Leite, Ricardo Cunha, Vasco Pyrrait, Henrique Frazão, Bernardo Alonso, Pedro Garcia, Luís Soares, Emanuel Casimiro, Pedro Carvalho, João Frade, Francisco Rebelo de Andrade, Bryan Ferreira, Ricardo Vidigal, Nuno Vinhais, Óscar Carvalho, Carlos Pascoalinho, Gonçalo Pedro, Marco Cruz, Daniel Pedro, Ricardo Vasconcelos, Manuel Nobre da Veiga e Diogo Ornelas.

Como associação, sendo uma forma de estar organizado e apresentar os seus próprios estatutos, o Grupo tem os seguintes órgãos sociais: a Madrinha, a Direcção, a Assembleia Geral, o Conselho Magno e o Conselho Fiscal. Possui ainda um símbolo, de bonito efeito visual e estético, configurado em impressivo desenho heráldico, com três referências fundamentais... à cidade que lhes dá o nome, à componente tauromáquica e aos princípios consagrados na Carta Nobre.

Esta Carta Nobre, aprovada por unanimidade por todos os Fundadores do Grupo em Assembleia Geral e distribuída a todos os iniciados no dia em que são aceites como novos forcados diz, a dado momento do seu extenso articulado, que entre outros são objectivos do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha.

“... o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade de cada um dos seus elementos, nomeadamente da coragem pessoal, determinação e autoconfiança: o enriquecimento e desenvolvimento do carácter de cada um dos seus elementos, designadamente cultivando os seus princípios que sustentam as relações de amizade. A amizade é entendida como sentimento que se cultiva livremente no respeito mútuo e que se fortalece na vivência da solidariedade, lealdade e verdade entre pessoas; e a defesa do Património Cultural Português representado na instituição que é a Corrida de Toiros à Portuguesa, assim como da sua autenticidade:”   

Contacto

Rua do Provedor Frei Jorge de São Paulo, n.º 3 2500-254 Caldas da Rainha

Duarte Manoel

+351 916 122 480

  • Instagram
  • Facebook
bottom of page